Terra primitiva : Os cientistas supõem que, na Terra primitiva, a atmosfera possuía uma composição bem diferente da atual, sendo formada provavelmente por metano (CH4), amônia (NH3), hidrogênio (H2) e vapores de água (H2O). Esta atmosfera primitiva não apresentava oxigênio (O2), o que permitia que a radiação ultravioleta proveniente do Sol fosse muito intensa.

Na atmosfera atual, essa radiação também atinge a Terra, mas em quantidade menor, pois é filtrado pela camada de ozônio (O3) existente na atmosfera e que não existia nos tempos primitivos.

A temperatura inicial da Terra era altíssima. Durante os primeiros 700 milhões de anos, não houve superfície sólida na Terra. Foi somente após essa época que começou a se formar, devido ao resfriamento, uma fina camada de material rochoso sólido, a futura crosta terrestre.

A água que havia no interior da Terra em formação era expelida em forma de vapor; esse vapor de água formava densas nuvens, que se resfriavam, condensando-se e caindo em forma de chuva. Com essas intensas chuvas, a superfície do planeta esfriou a ponto de permitir a presença de água na forma líquida. Durante as intermináveis tempestades, supunha-se que ocorressem violentas descargas elétricas.

Acredita-se que, nesse clima tempestuoso, as moléculas dos gases da primitiva atmosfera reagiram entre si, originando substâncias mais complexas, precursoras dos seres vivos.

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